O Gato Preto - Edgar Allan Poe
Gatos, gatinhos e
gatões... São muitos fofos! Mas no conto o gato preto de Edgar Allan Poe, o
coitado do animal foi a ruína da personagem principal.
O conto – quase que de
terror – é narrado em primeira pessoa pelo protagonista, um homem alegre e
despreocupado, bom, casado com uma mulher que lhe compartilha a mesma paixão:
animais! E por causa disso, o casal tem um gato – preto, robusto e bonito –
nomeado Pluto, o preferido do protagonista e vice-versa.
O conto traz assuntos
um tanto quanto polêmicos, crueldade com animais, alcoolismo, homicídio e culpa
aonde tudo começa a mudar. O protagonista, já no começo do conto diz:
“não
espero [...] que acreditem nessa historia [...], não estou louco e com certeza,
não sonho” ou seja, não é uma historia muito confiável, afinal
ele estava bêbado a maior parte do conto. A figura do gato preto, esta ligada
diretamente a superstição, de acordo com a esposa, “gatos pretos são feiticeiras disfarçadas”, o nome dado ao gato –
Pluto (em português, Plutão) remete ao deus dos mortos da mitologia romana.
Mas o terror
psicológico começa logo após o incêndio, quando o narrador vê a forma de um
gato enforcado na parede – sim o famoso remorso resolveu dar as caras, que
ainda estava só no começo. E tudo piora quando um novo gato surge – muitíssimo
parecido com o falecido Pluto, o protagonista é constantemente aterrorizado
pelos seus atos.
Alerta
de Spoiler: se não tivesse matado o gato, nada disso teria acontecido. E talvez
ele não tivesse se entregado a policia.
É galera, ele arrancou
o olho do gato, depois enforcou o gato e teve a coragem de matar a própria
esposa – de propósito ou não – na tentativa de matar o segundo gato. Tudo por
causa de u gato. UM GATO!
O conto trata
principalmente sobre a culpa. O estopim para o protagonista é a chegada da
policia a sua casa para averiguar o sumiço da esposa, e ele praticamente
confessa o crime ao indicar a parede que havia emparedado o corpo da mulher –
claro que não assim tão fácil, teve a sensação de ter ouvido um grito, ou um
urro e com a ilusão de ter emparedado o gato junto, é que encontrou sua ruína. A
ruína que ele afirma ter lhe acometido, não se da exclusivamente ao gato, mas
sim por todo o mal que cometeu ao longo da historia. Tadinho do gato!
E se você gosta de um terrorzinho, leia o conto!
- Noemi Francisco
Referencias: http://cafeliterari-o.blogspot.com/2015/10/leia-o-conto-o-gato-preto-de-edgar-allan-poe.html.
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